Vô...
"E com seus acordes eu corro pra te acompanhar.
Conversamos com os dedos, e você repete pra mim uma música que não esqueço nunca.
E tudo começa com a sua risada, e termina na minha memória.
E no meu desajeitado acompanhar, vou atrás da sua arte, nossos dedilhados são nossas palavras. Nossos violões conversam por nós;
E acho que você nem sabe. Mas você disse, e ainda diz muito; E fica;
E um dia, eu ainda vou te imitar, pra contar e cantar teu violão Vô.
Pra contar pros meus netos, como a gente deu de conversar mesmo depois que você já tinha ido.
Que saudade."
.
Conversamos com os dedos, e você repete pra mim uma música que não esqueço nunca.
E tudo começa com a sua risada, e termina na minha memória.
E no meu desajeitado acompanhar, vou atrás da sua arte, nossos dedilhados são nossas palavras. Nossos violões conversam por nós;
E acho que você nem sabe. Mas você disse, e ainda diz muito; E fica;
E um dia, eu ainda vou te imitar, pra contar e cantar teu violão Vô.
Pra contar pros meus netos, como a gente deu de conversar mesmo depois que você já tinha ido.
Que saudade."
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Apegar-se...
"Nos apegamos, uns aos outros, e nos apegamos pra depois desapegar.
É estar junto, pr'aprender a deixar a ir.
Viver um tempo junto e depois... não.
E a gente de um jeito ou de outro, acaba sentindo falta... perdemos uns pedaços...
Passam, mas também a fazer parte de nós.
E assim nos recompletamos
e indo acabaram ficando.
E nos fazemos, em mãos dadas que se dão e que se separam.
Nos sorrisos e abraços que não sendo, são.
Díficil dialética da vida...
Aprender desaprendendo,
Vivendo a morrer.... "
É estar junto, pr'aprender a deixar a ir.
Viver um tempo junto e depois... não.
E a gente de um jeito ou de outro, acaba sentindo falta... perdemos uns pedaços...
Passam, mas também a fazer parte de nós.
E assim nos recompletamos
e indo acabaram ficando.
E nos fazemos, em mãos dadas que se dão e que se separam.
Nos sorrisos e abraços que não sendo, são.
Díficil dialética da vida...
Aprender desaprendendo,
Vivendo a morrer.... "
.
Pra você...
Um Abraço atemporal,
Thiago